Problematizando o conto afro-brasileiro “Ana Davenga”

Greicymara dos Santos Silva

Isabela Batista dos Santos

 

Público-alvo: 1º ano do Ensino Médio.

Duração: 2 aulas de 50 min.

Objetivos:

  • Apresentar aos alunos o gênero conto;
  • Despertar nos alunos a condição dos negros no Brasil;
  • Relacionar a problemática do racismo presente no conto aos dados reais.

Recursos utilizados:

  • Data show, power point, folha A4, canetas e/ou lápis.

1ª etapa:

Nessa primeira etapa, é necessário que o(a) professor(a) apresente ao aluno o gênero conto, extraindo os conhecimentos prévios a respeito desse. Segue citação que pode ser utilizada para introduzir a discussão.

O conto é um dos gêneros prosaicos mais populares da Literatura e a pertinência de colocá-lo em cena na sala de aula está no fato de o mesmo ser produzido à luz das situações cotidianas, das práticas sociais situadas na história da humanidade, das vivências, dos acontecimentos. Sua natureza condensada permite uma leitura mais rápida e resultados interpretativos mais positivos. (ARAÚJO, 2015, p. 4).

 

Apresentação da autora:

Nessa parte, o(a) professor(a) mostrará um pouco da biografia da autora do conto a fim de apresentar aos estudantes uma representante da literatura afro-brasileira.

Conceição Evaristo

Maria da Conceição Evaristo nasceu em Belo Horizonte, em 1946, mudou-se para o Rio de Janeiro nos anos 70. Graduou-se em Letras pela UFRJ, trabalhou como professora da rede pública de ensino da capital fluminense, e é doutora em Literatura comparada na Universidade Federal Fluminense. Conceição iniciou na literatura em 1990 com a publicação de contos e poemas nos Cadernos Negros e ensaios em revistas. Em 2003, publicou o romance Ponciá Vivêncio e em 2005 Becos da Memória. O conto “Ana Davenga” está no volume 18 dos Cadernos Negros, publicado em 1995.

Por que trabalhar com o conto “Ana Davenga”?

O conto “Ana Davenga” mostra a realidade de uma mulher negra que vive na favela e que se relaciona com um homem também negro.  Esse homem chamado Davenga vive no mundo do crime e é o chefe da periferia, tendo já cometido assaltos e mandado matar uma mulher com quem se relacionava. Ao final da narrativa, Davenga, Ana e o filho que ela carregava no ventre são mortos pela polícia na casa deles.  Dessa forma, vemos no conto a realidade da maioria da população negra no Brasil, o envolvimento com mundo do crime e as mortes violentas de negros pela polícia.

  • Leitura do conto “Ana Davenga” até o clímax;

Obs: Os alunos não devem chegar a saber o desfecho do conto para que a próxima etapa seja mais efetiva.

  • Propor que os alunos produzam um desfecho para o conto.

Obs: O(a) professor(a) deve explorar a parte de criação literária nessa parte, sugerindo que os estudantes façam um final para essa história.

2ª etapa:

  • Leitura do desfecho original da estória;

Obs: Se possível, o(a) professor (a) deverá ler todas as produções dos estudantes e dar um retorno em relação ao processo de criação de texto.

3ª etapa:

Nessa etapa, o(a) professor(a) deve fazer relações entre o conto e as reportagens propostas (ou outras) que retratem como é a realidade do negro no Brasil.

  • Estabelecer uma ponte entre o conto e dados reais;

Sugestões:

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Referências:

Imagem 2: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/consciencia-negra-68-das-mortes-violentas-sao-de-negros

Imagem 3: http://www.ceert.org.br/noticias/direitos-humanos/13046/de-traficados-a-traficantes-a-populacao-negra-e-a-maior-vitima-da-guerra-as-drogas-entrevista-com-deise-benedito

Imagem 4: http://www.diariodecanoas.com.br/_conteudo/2016/08/noticias/regiao/384773-mulher-e-assassinada-a-tiros-dentro-de-casa-no-bairro-rio-branco.html

Depois de explorar essas reportagens, o(a) professor(a) pode adentrar na discussão sobre o racismo e como ele provoca a desigualdade social existente no Brasil.

 

Debate sobre o racismo e a desigualdade social no Brasil.

Sugerimos algumas questões problematizadoras para os alunos discutirem:

  • Entre os 10% mais pobres da população, 65% das pessoas são negras (pretas e pardas).
  • A expectativa de vida para população branca brasileira é, em média, seis anos superior àquela para a população negra.
  • Entre as pessoas assalariadas com nível superior, negras e negros recebem, em média, 64% do salário recebido por pessoas brancas.
  • Entre as pessoas jovens de 18 a 24 anos, 46,4% dos brancos e brancas estão frequentando curso superior, enquanto somente 14,1% da juventude negra está na mesma situação.
  • No Brasil, os riscos de morte por assassinato são 86,7% maiores para pessoas negras do que para brancas.
  • Percentual de negros sem acesso a saneamento é quase o dobro do de brancos.
  • Mulheres negras são mais vulneráveis ao desemprego e a trabalhos precários.
  • (…) mais de 15 anos são necessários para superar desigualdade entre brancos e negros no ensino.
  • Pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo mostrou que grande parte dos brasileiros – 87% – admite que há discriminação racial no país, mas apenas 4% da população se considera racista.

Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=15375

REFERÊNCIAS:

ARAÚJO, M. J. F. S. Práticas Literárias na escola a partir do gênero conto. Revista de Divulgação Científica em Língua Portuguesa, Linguística e Literatura: ano 11, n.18, 2015.

DUFFATO, Luiz. Questão de pele. RJ: Língua geral, 2009.

FIGUEIREDO, Fernanda Rodrigues de. A mulher negra nos Cadernos Negros: autoria e representações. 2009. 128f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Estudos Literários, Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Letras, Belo Horizonte, 2009.

RIBEIRO, Esmeralda; Barbosa, Márcio (Orgs). Cadernos Negros, volume 32: contos afro-brasileiros. – São Paulo: Quilombhoje, 2009.

 

Sequência didática: S.O.S Natureza

Bruna Andrielli Andrade Ribeiro

Carla Arcanjo dos Santos

Cleysiane Almeida Rezende

Rafaela Rezende Cunha

Rosangela Souza Santos

Estrutura Curricular

8º ano do Ensino Fundamental.

Duração

4 aulas (50 minutos cada).

Objetivo

Abordar o gênero crônica, narração curta que possui uma finalidade utilitária de agradar os leitores dentro de um espaço sempre igual, criando assim no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre os escritos e aqueles que o leem. De modo que os alunos possam compreender e identificá-lo. Para isso, faremos uso do tema SOS Natureza conscientizando sobre a relação entre o homem e a natureza tendo como conteúdo gramatical as conjunções.

Recursos

Aparelho de som, notebook, datashow, quadro, giz, papel A4, cartolina.

1ª aula (50 min) – Motivação.

Exibir o vídeo “Incêndio atinge Parque Nacional da Serra de Itabaiana, no interior de Sergipe”, introduzindo o tema s.o.s. natureza. Em seguida, debater com os alunos a relação entre o homem e a natureza, relacionar com o vídeo incentivando-os a exporem suas opiniões. O professor pode fazer uso de questionamentos como:

01. Qual sua opinião sobre o tema “A natureza pede socorro”? Explique.

02. De acordo com a repórter o incêndio pode ter sido provocado por trilheiros. Na sua opinião, como evitar situações como esta de agressão à natureza? Qual sua relação com a natureza?

03. Em relação ás informações presentes no vídeo, explique porque os bombeiros só conseguiram ter acesso ao local do incêndio duas horas depois? ​

04. Em sua opinião, quais as medidas adequadas para a preservação da Serra de Itabaiana?

Dica: O professor deve adequar o vídeo aos impactos ou questões ambientais de sua região, para que os alunos reconheça-os.

2ª aula (50 min) – Compreensão de texto.

Apresentar o gênero crônicas, para isso pode-se utilizar o artigo “Entendendo a estrutura da crônica” (Disponível em: http://portugues.uol.com.br/gramatica/conjuncoes.html) Posteriormente, ler com os alunos o texto “O ser humano e a natureza” de Luiz Carlos Amorim.

O SER HUMANO E A NATUREZA

Neste feriadão de sete de setembro estive em Corupá – e foi um susto muito grande acordar de madrugada com o barulho da força do vento, coisas batendo e quebrando, muita chuva. No dia seguinte, ao andar pela cidade, vi o que o vento fortíssimo havia feito: telhados destruídos, árvores arrancadas ou partidas, até construções caídas no chão, além de postes e out-doors lançados por terra. Vendo os telejornais, vi que não fora só ali o caos com tanto vento e tanta chuva. Em quase toda Santa Catarina, tornados haviam passado e deixado rastros de destruição. Ventos de mais de cem quilômetros horários distribuíram pânico e até morte pelo sul e sudeste do nosso Brasil e na Argentina. E vi a chuva caindo, aumentando o risco de novos deslizamentos, aumentando a angústia daqueles que têm suas casas em locais de risco. Lembrei que aquela fora justamente a madrugada seguinte a do dia 7 de setembro, quando deveríamos ter comemorado a nossa independência, a liberdade de todo cidadão e pareceu ironia aquela situação de tragédia. A natureza, mais uma vez, nos alertava para o fato de que não estávamos cuidando direito do meio-ambiente. Que podemos ser livres, sim, mas nosso direito vai até onde começa o direito do outro. E não estamos respeitando o nosso planeta, o lugar onde vivemos. E a natureza apela, mais uma vez, para que o ser humano repense as suas ações neste nosso mundo, para que ele não sucumba de vez com tanta poluição, tanto descaso, tanta irresponsabilidade. E a natureza lamenta: “Sinto muito pela dor que este tempo tão diverso está causando, mas ele está assim porque o homem, o ser humano, não tem se preocupado com o meio-ambiente – com o ar, com a terra, com a água, que são a sua vida. A poluição acumulada, não contida há tanto tempo, é que descontrolou o clima. A ganância desmesurada fez com que se fechasse os olhos às agressões contínuas ao meio-ambiente. E isso resulta nas tragédias que estão acontecendo ao redor do mundo. O homem precisa respeitar mais e proteger a natureza para ser protegido.” Isso não me saiu mais da cabeça, pois sei que a natureza está dando o seu recado, disso não há a menor dúvida. Nós, homens, sábios homens, precisamos nos conscientizar, o mais rápido possível – esperemos que não seja tarde demais – de que é preciso fazer alguma coisa, tomar atitudes para que salvemos o nosso planeta Terra.

Disponível em: http://portugues.uol.com.br/gramatica/conjuncoes.html

Aplicar o questionário de compreensão do texto:

01. Por que o autor fala que parece ser ironia a tragédia que ocorreu um dia após a independência do Brasil?

02. O que o autor quis dizer em “nosso direito vai até onde começa o direito do outro”?

03. O autor inicia o texto mostrando a resposta da natureza em decorrência de nossas ações. Além do que está dito no texto o que mais o ser humano tem feito/faz que prejudica a natureza?

04. De acordo com o texto reflita: Há algo que possamos fazer para mudar essa situação? Justifique sua resposta.

O professor deve promover debater com a resposta dos alunos.

3ª aula (50 min) – Conjunções.

Explicar para os alunos o conceito de conjunção, suas modalidades, coordenativas e subordinativas, e a classificação cada uma delas. Depois pedir para que eles respondam as atividades propostas:

01. Retire do trecho abaixo da crônica “O Ser humano e a natureza” um exemplo de conjunção, explique o efeito de sentido presente nele, e depois classifique em coordenativa ou subordinativa: “Sinto muito pela dor que este tempo tão diverso está causando, mas ele está assim porque o homem, o ser humano, não tem se preocupado com o ambiente”.

02. O trecho abaixo apresenta uma conjunção subordinativa ou coordenativa? Por quê? “A ganância desmesurada fez com que se fechasse os olhos as agressões contínuas ao meio ambiente. E isso resulta nas tragédias que estão acontecendo ao redor do mundo”.

03. No trecho: “Isso não me saiu mais da cabeça, pois sei que a natureza está dando seu recado, disso não há menor dúvida”. A conjunção destacada expressa uma ideia de? Justifique sua resposta.

a) Adversativa

b) Conclusiva

c) Explicativa

d) Alternativa

e) Aditiva

04. Na frase: “Nós, homens, sábios homens, precisamos nos conscientizar, o mais rápido possível- esperamos que não seja tarde demais- de que é preciso fazer alguma coisa, tomar atitudes para que salvemos o nosso planeta Terra.” A conjunção destacada se trocar por visto que mudará o sentido da frase? Explique.

4ª aula (50 min) – Produção de crônicas.

Correção da atividade da aula anterior, relembrar a estrutura do gênero aplicado e solicitar a produção em sala de aula de uma crônica sobre a natureza.

Proposta de avaliação

Pesquisar na comunidade áreas de devastação ambiental, elaborar um painel com os resultados e expor na escola destacando a importância de preservar a natureza.

Referências:

Conjunções. Disponível em: http://portugues.uol.com.br/gramatica/conjuncoes.html Acesso em: 17/04/17.

Crônica: O ser humano e a natureza. Disponível em: http://portugues.uol.com.br/gramatica/conjuncoes.html Acesso em: 17/04/17.

Entendendo a estrutura da crônica. Disponível em: http://portugues.uol.com.br/gramatica/conjuncoes.html Acesso em: 17/04/17.

Vídeo: Incêndio atinge Parque Nacional da Serra de Itabaiana, no interior de Sergipe. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Nu9dUZS3438 Acesso em: 17/04/17.

Sequência didática: Gênero textual anúncio publicitário

Eliliane Santos Ferreira

Genicleide Meneses Andrade

Jessica  Fernanda da Cunha Santos

Keila Vasconcelos Meneses

Orleanne Santana Couto

APRESENTAÇÃO

Esta sequência didática irá explanar o gênero textual anúncio publicitário nos discursos “MACHISTAS” televisivos de cervejas e no discurso do atual presidente Michel Temer no dia internacional da mulher, inserindo também outros gêneros textuais para que o aluno possa perceber suas diferenças. Com o intuito de desenvolver discernimento sobre a temática, a oralidade e a argumentação, observando o poder da mídia e como ela representa a figura da mulher brasileira, aplicando o conteúdo gramatical do oitavo ano (complemento nominal e verbal) e em questões interpretativas com base nos textos citados acima.

ESTRUTURA CURRICULAR

Ensino Fundamental II (MAIOR) 8° Ano.

RECURSOS PEDAGÓGICOS

Utilizaremos nas aulas recursos tecnológicos como Datashow para apresentação de vídeos, notebook, aparelho de sonorização, revistas, questionário, tesoura, folha A4. Todos esses materiais servirão de apoio para o desenvolvimento das aulas expositivas, facilitando assim a compreensão dos alunos.

CONTEÚDO

Identidade

Anúncio Publicitário

Complemento verbal e nominal

OBS: O professor poderá aplicar outro assunto gramatical, adequando-se à turma e período escolar.

AVALIAÇÃO

Debates acerca do tema;

Atividades interpretativas e gramaticais;(valor 5,0)

Confecção do gênero a ser trabalhado (Anúncio publicitário, valor 5,0)

DESENVOLVIMENTO DA SEQUÊNCIA

1ª Aula (50 min): Questionário, vídeos e questões subjetivas acerca dos vídeos

Pedir para que os alunos respondam, em sala, um questionário acerca do machismo. Como possui questões objetivas e de rápida resolução, o questionário possibilitará ao professor ter acesso às opiniões primárias dos alunos acerca do tema, de forma imparcial, pedir que os alunos que marcaram, na primeira questão, a letra “a”, levantem a mão; em seguida os que marcaram a letra “b”, e assim sucessivamente. O mesmo será feito em todas as questões. Dessa forma, será possível, para o professor, perceber a incidência de pensamentos machistas entre os estudantes; e para os alunos, ter conhecimento da opinião de seus colegas sobre o assunto. O professor irá passar os vídeos da cerveja e do discurso do Presidente e pedir para que os alunos respondam agora algumas questões subjetivas acerca dos vídeos.

Questionário

1. No restaurante, você vê uma mulher pagando a conta. O que acha disso?

a.Que aquele homem deve ser um aproveitador.

b. Que aquela mulher, sendo independente, deve detestar ficar devendo a alguém.

c. Que seria mais educado que o homem pagasse a conta.

d. Que, provavelmente, foi a mulher que fez o convite

2. A vizinha conta que o marido troca as fraldas do bebê todos os dias. Você…

a. Acha linda essa atitude colaborativa e, na próxima vez que encontrá-lo, vai até elogiar.

b. Pensa que ele não faz mais do que a obrigação de pai.

c. Acha natural que pai e mãe compartilhem as tarefas e os cuidados com o filho.

d. Tem certeza de que ele é totalmente submisso à esposa.

3. Seu filho volta animado da balada, contando que pegou várias. Como você reage?

a. Orienta o filho a usar preservativo e a não brincar com os sentimentos

b. Elogia o garoto e diz que a atitude dele é motivo de orgulho para a família.

c. Entende que os meninos, nessa idade, são mulherengos. Mas espera da sua filha um comportamento diferente.

d. Fica deprimido, achando que seu filho não aprendeu os valores que você se esforçou para transmitir.

4. Na feira, um rapaz se prontifica a levar as sacolas de uma mulher. Essa atitude é…

a. Antiquada: as mulheres de hoje em dia dispensam esse tipo de cuidado.

b. Natural: as mulheres são mais frágeis e gostam de proteção.

c. Gentil, mas baseia-se na ideia de que a mulher é mais frágil do que o homem.

d. Um ato de cavalheirismo que, infelizmente, vem se tornando raro.

5. Em sua opinião, o que deveria ser feito para evitar o assédio às mulheres nos trens?

a. As mulheres deveriam ter vagões especiais só para elas.

b. Educação desde a primeira infância, além de denúncia e punição efetiva dos assediadores.

c. As mulheres deveriam conhecer estratégias de defesa pessoal para afugentar, na hora, todo homem que se aproximar demais.

d. As mulheres que não desejam ser assediadas deveriam usar roupas bem mais discretas.

6. Uma atriz de 60 anos anuncia que está namorando um ator de 25. O que você pensa?

a. ‘Se os homens sempre agiram assim, por que as mulheres não podem?’

b. ‘O rapaz está a fim do dinheiro dela, é óbvio!’

c. ‘Se eles são adultos e se gostam, está tudo certo.’

d. ‘Atores costumam ser excêntricos. Entre pessoas comuns, isso raramente aconteceria’.

7. O marido fica em casa enquanto a esposa trabalha fora. Como você se sentiria nessa situação?

a. Desconfortável: a sociedade espera que o marido tenha, pelo menos, uma fonte de renda.

b. Tranquilo: se há parceria na relação, um deve apoiar o outro nos projetos pessoais ou dificuldades profissionais.

c. Satisfeito: a mudança de papéis demonstra a evolução social.

d. Com vergonha: a situação é humilhante tanto para o marido quanto para a mulher.

8. Um homem e uma mulher disputam uma vaga de professor em uma creche. Quem você escolheria?

a. A mulher, naturalmente. Tem cabimento um homem servir de tia de escolinha?

b. Quem tiver a melhor qualificação e a experiência mais vasta.

c. A mulher, já que as mulheres são mais delicadas e têm jeito para cuidar das crianças.

d. A mulher. Homens não são muito confiáveis.

9. Assistindo a um filme, o namorado da sua filha chora. Como você interpreta isso?

a. Conclui que ele é gay e que ela precisa arrumar outro namorado urgentemente.

b. Acha interessante que um homem se dê ao direito de expressar o seu lado feminino.

c. Como algo normal. Afinal, emoção não tem gênero.

d. Provavelmente ele deve estar fingindo, para impressionar. Homens são todos iguais!

10. Com que trechinho de música você mais se identifica?

a. Aprendi a me virar sozinha/e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar (‘Garganta’)

b. O cara que pega você pelo braço/Esbarra em quem for que interrompa seus passos/Está do seu lado pro que der e vier/O herói esperado por toda mulher (‘Esse cara sou eu’)

c. Delícia, delícia/Assim você me mata/Ai, se eu te pego, ai, ai, se eu te pego (‘Ai, se eu te pego’)

d. Me empresta um par de meias/A gente chega na sessão das dez/Hoje eu acordo ao meio-dia/Amanhã é a sua vez (‘O mundo anda tão complicado’)

Link dos vídeos:

Discurso de Temer

https://www.youtube.com/watch?v=YI74hW9d43E

Propaganda da Itaipava

Questões Subjetivas acerca do vídeo

Sobre o primeiro vídeo, responda:

1. Qual o gênero do texto? Justifique, citando as características que o levaram à sua resposta.

2. Ao fim do vídeo, uma voz masculina afirma: “O Verão é nosso”. Considerando toda a linguagem verbal e não-verbal, responda: a quem o vendedor se refere durante toda sua fala quando descreve o verão? Marque a alternativa correta e justifique sua resposta, comentando como chegou a essa conclusão:​

(  ) à cerveja              (  ) à moça          (  ) à estação do ano ​

3. Qual o produto anunciado? Com que frequência ele é mencionado? ​

Sobre o segundo vídeo, responda: ​

4. Qual o gênero do texto? Justifique, citando as características que o levaram à sua resposta.

5. Segundo o discurso de Michel Temer, qual a função social da mulher? ​

6. Segundo sua opinião, quais funções sociais podem ser desempenhadas pela mulher? ​

2ª Aula: (50 min) Debate das questões anterior, teoria do conteúdo gramatical e questões gramaticais com base nos textos utilizados na aula passada.

Debater as respostas das questões da aula anterior com os alunos, encorajando-os a compartilhar suas respostas com os colegas, relacionar o discurso dos dois vídeos, e comentar as respostas obtidas no questionário sobre o machismo, que foi respondido no início da aula anterior (Sugere-se que o professor calcule a porcentagem dos resultados e mostre aos alunos quais alternativas tiveram maior número de marcações.). Apresentação do conteúdo gramatical conceituando e explicando como eles são utilizados na nossa gramática, (aqui o assunto que iremos trabalhar é complemento verbal e complemento nominal.) e aplicação das questões gramaticais com base nos textos e outras somente do assunto aplicado sem fazer referências aos textos. O professor irá avisar que na próxima aula eles deveram trazer revistas, cola, tesoura e papel A4, pois eles irão utilizá-los em uma atividade.

OBS: O professor irá trabalhar, com base no livro didático ou em um suporte de sua preferência, a teoria referente aos complementos nominal e verbal ou qualquer outro assunto que possa se enquadrar na sua turma.

Questões Gramaticais

1. Quanto à transitividade verbal e seus complementos, observe as frases e identifique a presença de complementos verbais, destacando-os, classificando-os, e justificando como chegou a essa resposta:

a. Vontade de viver

b. Rapaz, eu fico o ano inteirinho esperando o verão chegar.

c. Quando chega o verão, é como se a felicidade entrasse por aquela porta.

d. Quem criou o verão jogou a receita fora.

2. Leia, com atenção, o discurso de Michel Temer:

“Eu digo isso com a maior tranquilidade, porque eu tenho absoluta convicção, até por formação familiar e por estar ao lado da Marcela, o quanto a mulher faz pela casa, o quanto faz pelo lar, o que faz pelos filhos. E, portanto, se a sociedade de alguma maneira vai bem, quando os filhos crescem, é porque tiveram uma adequada educação e formação em suas casas. E seguramente isso quem faz não é o homem, isso quem faz é a mulher.”

Destaque o complemento verbal que indica, segundo o discurso, a classe responsável pela criação dos filhos, e o complemento nominal que indica qual espaço deve ser ocupado por essa classe.

3. Produza um parágrafo que expresse sua opinião acerca da posição do segundo vídeo em relação ao tema machismo, contendo um complemento nominal e um complemento verbal.

4. Com base nas imagens abaixo, construa frases com complemento verbal e nominal:

 

 

 

5. Com base no que estudamos a respeito de complementos e nas frases que você construiu na questão anterior, localize e classifique os complementos utilizados.

3ª Aula: (50 min) Debate das questões anteriores e início dos trabalhos com o gênero anúncio.

O professor levará os exercícios corrigidos para a sala e revisar junto com os alunos, sanando dúvidas, destacando os acertos e corrigindo os erros, após dividirá os alunos em pequenos grupos e folhear as revistas trazidas por eles. Cada grupo deve escolher um anúncio e observar os itens abaixo e em seguida recortar o anúncio, colar numa folha A4 e destacar as principais características do gênero, que são (vale 3,0):

  • Espaço que o anúncio ocupa na página
  • Cor, tamanho, formas das letras
  • Imagens
  • Slogans/ logomarca
  • Argumentos usados para convencer o consumidor
  • Linguagem
  • Público- Alvo
  • Finalidade
  • Anunciante

OBS: Os alunos deverão fazer a tarefa em sala, para que na próxima aula os grupos possam compartilhar com a turma suas respostas.

4ª Aula (50 min): Debate das características encontradas nos anúncios e proposta do trabalho final.

Pedir que cada grupo exponha para a turma os aspectos encontrados no anúncio que retiraram das revistas, promovendo a comparação e o debate e propor aos grupos o trabalho final, que será a produção do gênero Anúncio Publicitário com a proposta de colocar a mulher em propagandas que geralmente são feitas por homens, acerca dos temas expostos e debatidos nas primeiras aulas (machismo), e com o conteúdo gramatical trabalhado (complementos verbal e nominal). Os grupos terão o resto da aula para se reunir e organizar sua produção, que poderá ser finalizada em ambiente extraclasse.

Aula (50 min): Apresentação do trabalho final

O professor pedirá para cada grupo apresente seu anúncio aos demais, justificando sua produção e destacando os complementos utilizados e para que eles fixem, junto com os outros alunos, os anúncios no mural da escola (ou em qualquer outro local de grande visibilidade).

REFERÊNCIAS

POSSENTI, Sírio. Porque (não) ensinar gramática na escola? Mercado de Letras, 1997.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

Links:

<https://estilo.uol.com.br/comportamento/quiz/2014/05/03/voce-e-machista.htm&gt;

<https://www.youtube.com/watch?v=YI74hW9d43E&gt;

<https://www.youtube.com/watch?v=OFf6bDQpOOo&gt; Acesso em 05 dez. 2017.

Sequência didática Gênero: resumo de livros

Gilberlan Rezende Santos

Gilvaneide Cardoso dos Santos

Janicleide Mendonça do Espírito Santos

Wilma Santos de Siqueira

 

Público-alvo: Ensino médio (1° e 2° ano)

Número de aulas: 7 aulas de 50 minutos

1. Introdução

Os gêneros estão presentes constantemente no cotidiano dos indivíduos e são imprescindíveis no processo de comunicação e interação entre os mesmos. Segundo Bakhtin (2003), os gêneros são enunciados orais ou escritos que se mantêm relativamente estáveis, pois são compostos por uma temática, construção composicional e estilo. Sendo assim, servem para organizar o dia a dia, pois para que haja comunicação verbal é necessária a presença dos gêneros do discurso, uma vez que esta é moldada através dos gêneros e falamos por meio dos enunciados nas diversas condições comunicativas.

Ainda de acordo com Bakhtin (2003), os gêneros são heterogêneos, modificando-se ao longo do tempo. Isso ocorre porque as atividades humanas também sofrem transformações com o passar dos anos, sendo infinitas as possibilidades do falante ao se comunicar. Assim, num discurso, os gêneros tendem a crescer e se multiplicar mediante a situação exigida, o tema e/ou os tipos de falantes.

Para Bazerman (2011), os gêneros são fatos sociais, os quais “[..] consistem em ações sociais significativas realizadas pela linguagem, ou atos de fala. Esses atos são realizados através de formas padronizadas, típicas e portanto, inteligíveis…” (BAZERMAN, 2011, p. 26). Para esse autor, os gêneros surgem no âmbito social em que “[…] as pessoas tentam compreender umas às outras suficientemente bem para coordenar atividades e compartilhar significados com vistas a seus propósitos práticos.” (BAZERMAN, 2011, p. 32).

Marcuschi (2008) introduz a respeito do estudo dos gêneros textuais afirmando que esses compreendem “uma fértil área interdisciplinar” (MARCUSCHI, 2008, p.155). Desse modo, eles estão intimamente relacionados ao uso social e às atividades humanas que envolvem o uso da língua. Por isso, os gêneros textuais são textos orais ou escritos que apresentam diferentes tipos textuais e se realizam nas diversas comunicações verbais diárias.

Como já abordado por Bakhtin, Marcuschi (2008) retoma sobre as variações que os gêneros sofrem ao longo do tempo. Desse modo, torna-se difícil classificá-los à medida que não há como contabilizar todas as suas variedades.

Em tese, diante das explanações teóricas em relação aos gêneros textuais, fica evidente que toda prática social está permeada pelos gêneros e a comunicação diária depende deles. Partindo desse pressuposto, é de extrema importância o ensino de gêneros em sala de aula. Dessa maneira, estudá-los possibilita que os alunos compreendam os textos com os quais não estão familiarizados e passem a utilizá-los, visando seu uso em alguma situação do cotidiano que envolva tanto a escrita quanto a oralidade.

Em contrapartida, percebe-se que no ensino de língua portuguesa não há inovação em relação aos gêneros textuais escritos e orais. Marcuschi (2008) afirma que “[…] consideram-se apenas os gêneros com realização linguística mais formal e não os mais praticados nas atividades linguísticas cotidianas.” (MARCUSCHI, 2008, p.209) Sendo assim, é indispensável que o professor utilize estratégias didáticas procurando escolher gêneros recentes, que pertencem às situações reais e concretas do aluno, facilitando o desenvolvimento de habilidades do educando.

A sequência didática que será apresentada a seguir é baseada no modelo de sequência básica de Cosson (2011) mas adaptada, visto que o autor trabalha com gêneros literários e trabalharemos com um gênero textual. De acordo com este autor, a motivação é o passo inicial da sequência, tendo como objetivo preparar o aluno para a leitura do texto com o qual o professor pretende trabalhar, por meio da inserção de outros gêneros orais ou escritos que estejam relacionados. O segundo passo é a introdução, em que serão apresentadas breves informações sobre algumas obras e os autores de textos literários ou não literários, o professor explicará que busquem a biografia do autor que escolherem, desse modo, os alunos enriquecerão seu conhecimento. Posteriormente, segue a leitura do texto pelos alunos, podendo ser desenvolvida em sala de aula ou em casa com o auxílio do professor, esse responderá possíveis dúvidas e questionamentos. Por fim, é feita a interpretação, em que o aluno infere sentido ao texto lido e externaliza o que foi aprendido através de paródias, teatros, produções textuais, dentre outros.

2. Introduzindo Resumos

Para que possamos falar sobre o gênero Resumo de livros, é necessário entender o que é um resumo. Segundo o dicionário Aurélio Online, resumo significa “Ato ou efeito de resumir; sinopse”, ou seja, os pontos principais do texto. Dessa forma, seria a redução do texto original, sendo elaborado com suas próprias palavras, no entanto, sem qualquer crítica ou opinião, pois, assim sendo pode-se tornar outro gênero discursivo, como no caso de uma resenha ou fichamento. Martens (2012) diz que o resumo deve seguir uma linearidade como no texto base, e possuir uma conexão do início ao final, respeitando a ordem do original.

Existem três tipos de resumos: o resumo indicativo, que mostra os pontos importantes de um texto; o resumo informativo que suficientemente informa, para que o leitor possa definir a conveniência da leitura de todo o texto; e o resumo crítico, que é feito com análise do texto e opinião. Segundo Neves (2017), seria interessante utilizar três técnicas importantes que serão expostas abaixo:

  • Apagamento: apagar as partes menos importantes do texto;
  • Generalização: reduzir elementos da frase através do critério semântico;
  • Construção: substituir uma sequência de fatos por outra presumida a partir dela.

Além das técnicas que Neves (2017) introduz, outra dica importante para elaboração de um bom resumo seria sublinhar as partes que são mais importantes no texto, para que depois possam agrupar-se e formar um novo texto. Cabe também lembrar que para se fazer um bom resumo é necessário que se leia o texto original pelo menos 3 vezes, isso porque a primeira vez será apenas para se familiarizar com o texto, na segunda, para grifar os pontos importantes, e, por fim, na terceira, para estabelecer relação entre o que foi grifado para formar a síntese do texto. Nessa terceira e última fase, deve-se observar quais pontos seriam essenciais (que fariam alguém ler o livro original) e quais seriam acessórios (que enriquecem o texto primordial).

3. Objetivos

  • Apresentar o gênero Resumo de livros;
  • Desenvolver o gênero resumos, a partir de outros gêneros;
  • Desenvolver a leitura prazerosa de livros (romances, paradidáticos);
  • Instigar o pensamento crítico dos alunos.

OBS.: Para a escolha dos livros da atualidade (Ver anexo 1) foi feito um levantamento com os adolescentes do ensino médio para, assim, serem selecionados os livros que esses mais gostam. É sugerido que o professor faça uma lista com alguns livros que possam instigar os alunos. Com isso, teremos certeza de que quando cada aluno escolher o seu para fazer a atividade, tomará gosto pela leitura e se empenhará para fazer um bom resumo.

4. Motivação

1ª e 2ª aula: iniciar com um filme

A aula iniciará com um filme que é uma adaptação do romance Senhora do escritor José de Alencar, pois esse tipo de recurso seria um tipo de resumo. Por ser uma turma do ensino médio, a obra está mais próxima dos conhecimentos dos alunos por geralmente, ser estudada em literatura, sendo que alguns já possam até mesmo ter lido. Assim, é possível ter interação com os alunos que podem contribuir com sua opinião. Ao final do filme faremos uma relação entre o mesmo e a obra original, instigando os alunos a desenvolverem o pensamento crítico.

Duração do filme: 1:46:05

 Materiais:

  • Data show, caixa de som, vídeo ou filme.

Objetivos:

  • Desenvolver a argumentação dos alunos;
  • Instigar o posicionamento crítico dos mesmos;
  • Abordar o conhecimento dos alunos sobre o gênero resumo;
  • Desenvolver outras formas de resumo, para no decorrer do processo chegar ao resumo de livros, foco da sequência.

Vídeo do filme disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EN0kbZ9Tui8

Introdução do tema

3ª aula:

Nessa aula, será explicado o gênero resumo, além de serem apresentadas suas várias formas (resumo de livro, de filme, de artigo). Ao final da aula, o professor solicitará que os alunos leiam um livro de sua preferência (clássicos da literatura, paradidáticos, entre outros), e ao término da leitura elaborem um resumo sobre o livro lido. Para aqueles que estiverem em dúvida sobre a escolha do livro, o professor indicará algumas obras que possam instigar a curiosidade dos alunos e, consequentemente, levá-los à produção de um ótimo resumo. Os alunos terão um tempo para que consigam ler e elaborar o resumo (15 dias no mínimo).

Materiais:

  • Quadro, pincel ou giz, diferentes romances.

Sugestões:

Literatura canônica: Dom Quixote, de Miguel de Cervantes; Memórias Póstumas de Braz Cubas, de Machado de Assis; Lucíola, de José de Alencar; A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo; Menino de engenho, de José Lins de Rego; entre outras.

Best sellers, paradidáticos, etc: O Reino Das Vozes Que Não se Cala, de Carolina Munhóz; Cidade de Papel, de John Green; Anjos e Demônios: A primeira aventura, de Robert Langdon, Dan Brown; O Iluminado, de Stephen King; Sob A Redoma, de Stephen King; A Escolha, de Nicholas Sparks; Diário de um banana, de Jeff Kinney (ver anexo 1).

Objetivos:

  • Desenvolver e estimular o gosto pela leitura;
  • Desenvolver a argumentação dos alunos;
  • Solucionar possíveis dúvidas, durante a elaboração dos resumos.

Desenvolvimento:

4ª aula:

Como foi explicado na aula anterior o que é o gênero resumo e seus diversos tipos, nessa aula serão apresentados os passos para que os alunos saibam elaborar um. Para isso, a explanação partirá da diferença entre termo essencial e acessório nesse gênero.

Materiais:

  • Quadro, pincel ou giz, computador, Datashow e apostilas.

Objetivos:

  • Expor os passos para que seja construído o resumo.

Dica: O professor levará para a sala textos curtos ou recortes, para que os alunos identifiquem o que seria essencial e acessório nesses textos, podendo até ser exposto em Datashow. (Assim, levantando o posicionamento de cada aluno sobre exemplo dado.)

OBS.: Alguns textos em anexo 1.

5ª aula:

Serão levados textos curtos com temas aleatórios, a exemplo de reportagens, contos e crônicas (ver anexo 2).   Esses textos serão lidos e resumidos pelos alunos com base no que foi aprendido até então. Na medida em que eles estejam a elaborar seus resumos, serão motivados pelo professor a tirarem suas dúvidas e a consultarem os materiais.

Materiais:

  • Jornais, revistas, livros com pequenos contos, louça, pincel ou giz.

Objetivos:

  • Verificar se os alunos compreenderam como se constrói um bom resumo;
  • Solucionar dúvidas dos alunos;
  • Fixar o conteúdo.

6ª aula:

Os alunos trarão os resumos de livros solicitados na 2ª aula e será pedido para que alguns leiam para a turma. Nesse momento os outros alunos podem identificar o que é essencial e o que é acessório em alguns resumos. Ao final da aula, o professor levará os trabalhos para casa, corrigirá os mesmos e anotará dicas para que os alunos corrijam seus resumos na próxima aula.

Materiais:

  • Papel, caneta (ou impressão para os resumos).

Objetivo:

  • Verificar se o conhecimento sobre o assunto foi condizente, a partir da análise dos resumos.

Conclusão:

7ª aula:

Na fase final da sequência, o professor levará os resumos para a aula, os alunos farão a correção dos mesmos, os resumos serão recolhidos e, posteriormente, será confeccionado um livro de resumos, com o material feito pelos próprios alunos.

Materiais:

  • Resumos impressos, livro.

Objetivo:

  • Mostrar o desempenho final dos alunos em forma de livro.

 

Anexo 1

  • Textos para as aulas 3 e 4

Sinopse do filme Cidades de papel

O adolescente Quentin Jacobsen (Nat Wolff) é apaixonado pela vizinha e colega de escola Margo (Cara Delevingne). Os anos passam e os dois seguem caminhos diferentes, até o dia em que eles se reencontram. Mas no dia seguinte ela desaparece. Preocupado, Quentin parte em busca da jovem e nessa jornada vai descobrindo muitos segredos de Margo.

Disponível em: http://cinema10.com.br/filme/cidades-de-papel Acesso em: 25/09/2017

Sinopse do livro Cidades de papel, de John Green

Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.

Disponível em: http://livrosobrelivro.blogspot.com.br/2013/10/resenha-cidades-de-papel-john-green.html Acesso em: 25/09/17

 

 

Sinopse do livro O iluminado, de Stephen King

O romance, magistralmente levado ao cinema por Stanley Kubrick, continua apaixonando (e aterrorizando) novas gerações de leitores.A luta assustadora entre dois mundos. Um menino e o desejo assassino de poderosas forças malignas. Uma família refém do mal.Nesta guerra sem testemunhas, vencerá o mais forte.Danny Torrance não é um menino comum. É capaz de ouvir pensamentos e transportar-se no tempo. Danny é iluminado. Será uma maldição ou uma bênção? A resposta pode estar guardada na imponência assustadora do hotel Overlook.Em O iluminado, quando Jack Torrance consegue o emprego de zelador no velho hotel, todos os problemas da família parecem estar solucionados. Não mais o desemprego e as noites de bebedeiras. Não mais o sofrimento da esposa, Wendy. Tranquilidade e ar puro para o pequeno Danny livrar-se das convulsões que assustam a família. Só que o Overlook não é um hotel comum. O tempo esqueceu-se de enterrar velhos ódios e de cicatrizar antigas feridas, e espíritos malignos ainda residem nos corredores. O hotel é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança. É uma sentença de morte. E somente os poderes de Danny podem fazer frente à disseminação do mal.

Disponível em: https://www.estantevirtual.com.br/b/stephen-king/o-iluminado/54107077 Acesso em: 25/09/17

 

 

Sinopse do livro Sob a redoma, de Stephen King

Na trama, em um dia como outro qualquer em Chester’s Mill, no Maine, a pequena cidade é subitamente isolada do resto do mundo por um campo de força invisível. Aviões explodem quando tentam atravessá-lo e pessoas trabalhando em cidades vizinhas são separadas de suas famílias. Ninguém consegue entender o que é esta barreira, de onde ela veio e quando — ou se — ela irá desaparecer.

Disponível em: https://www.skoob.com.br/sob-a-redoma-251703ed281802.html Acesso em: 25/09/17

Sinopse do livro A escolha, de Nicholas Sparks

Travis Parker possui tudo que um homem poderia ter: uma profissão que desejava, amigos leais, e uma linda casa beira-mar na linda cidade de Beaufort, Carolina do Norte. Com uma vida boa, seus relacionamentos amorosos são apenas passageiros e para ele, isso é o suficiente. Até o dia em que sua nova vizinha, Gabby, aparece na porta.

Apesar de suas tentativas de ser gentil, a ruiva atraente parece ter raiva dele. Ainda assim, Travis não consegue evitar se engraçar com Gabby e seus esforços persistentes o levam a uma jornada que ninguém poderia prever.

Abrangendo os anos agitados do primeiro amor, casamento e família, A Escolha nos faz confrontar a questão mais cruel de todas: Até onde você iria para o amor de sua vida?

Disponível em: http://livrosobrelivro.blogspot.com.br/2012/12/resenha-escolha-nicholas-sparks.html Acesso em: 25/09/17.

Livro: Sob a redoma

 

 

Livro: Anjos e demônios

 

 

Livro: O reino das vozes que não se calam

 

 

Livro: O diário de um banana

 

 

Anexo 2

 

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Referências:

ANDRADE, Valdete Aparecida Borges. Uma proposta de ensino do gênero resumo por meio das sequências didáticas (título do artigo sem itálico). Anais do SIELP. Volume 2, número 1. Uberlândia: EDUFU, 2012. ISSN 2237-8758.

BAKHTIN, Michael. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BAZERMAN, Charles. Gêneros textuais, tipificação e interação. Angela Paiva Dionisio, Judith Chambliss Hoffnagel (orgs); tradução e adapação de Judith Chambliss Hoffnagel .São Paulo: Cortez, 2011.

COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. 2ª Ed.,1ª reimp. São Paulo: Contexto, 2011.

DICIONÁRIO AURÉLIO ONLINE. Resumo. Disponível em https://dicionariodoaurelio.com/resumo Acesso em: 09 Set. 2017.

Expectativa de vida aumenta mais de 40 anos. JORNAL DA CIDADE, Aracaju 30/08/2016, nº 13.217, p.A7.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MARTENS, Eliana. Gênero Textual Resumo. Disponível em http://madreclelia.redesagradosul.com.br/wp-content/uploads/sites/3/2012/07/por_1341250138.pdf Acesso em: 09 Set. 2017

NEVES, Ana Lúcia Moura. Resumo – Gênero Textual. Disponível em https://pt.slideshare.net/anamoura84/resumo-72548720 Acesso em: 09 Set. 2017