SEQUÊNCIA DIDÁTICA – CYBERBULLYING

Autoras: 

Adriana Santos

Lidiane Goes dos Santos

Renata Santos Rosa


APRESENTAÇÃO

“Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas “imperfeições” – e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como “intimidar” ou “amedrontar”). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.” (SANTOMAURO, 2010)

Por ser tão devastador e crescente o cyberbullying resolvemos abordá-lo em nossa sequência didática através de tirinhas. Serão 08 aulas de 50 minutos assim divididas: duas aulas que abordarão a compreensão textual através de uma tirinha relacionada ao cyberbullying. Duas aulas relacionadas à gramática verbal. Por fim quatro aulas acerca da produção textual sobre cyberbullying, enfatizando o sexting. Para desenvolvermos o trabalho buscamos aporte teórico em Possenti (2000) e Marcuschi (2008).

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Público-alvo: 9° ano.

Número de aulas: 08 aulas de 50 minutos cada.

Materiais: quadro, piloto ou giz, papel, caneta, atividades de tirinhas em papel sulfite e cópias de notícia.

Objetivos:

· Conceituar cyberbullying;

· Debater sobre o tema conscientizando os alunos da gravidade do assunto;

· Explorar a vivência dos alunos acerca do tema, seja experiência pessoal ou terceiros;

  • Instigar os alunos no desenvolvimento do conhecimento cognitivo através de questões subjetivas e inferenciais que envolvem o conteúdo da gramática (verbo).
  • Possibilitar no processo ensino-aprendizagem por meio de tirinhas;
  • Facilitar a compreensão do alunado, fazendo a contextualização do conteúdo com atividade proposta que envolva a gramática descritiva e internalizada;
  • Apresentar o “sexting” aos alunos, visando aguçar o conhecimento sobre o assunto através da tirinha e da notícia apresentada;
  • Fomentar a criticidade dos alunos por meio da leitura, compreensão e produção textual através do conteúdo trabalhado;
  • Exercitar a escrita dos alunos, fazendo-os observar os “erros” cometidos segundo a gramática normativa após correção do docente;
  • Estimular a oralidade e melhorar a comunicação dos alunos por meio da apresentação das dissertações produzidas, além de informar sobre a ilegalidade da prática do cyberbullying, a fim de instruí-los sobre o assunto.

Interpretação e Compreensão textual

“A textualidade não depende, de um modo Geral da correção sintático-ortográfica da língua e sim da sua contribuição de processabilidade cognitiva e discursiva”. (MARCUSCHI, 2008, p.91).

1° Aula:

A 1ª aula trabalhará com a compreensão textual. A base textual será a tirinha abaixo que aborda de modo muito claro o cyberbullying. A partir da tirinha os alunos deverão responder as seguintes questões:

1- O que as duas garotas fizeram? Você concorda com a atitude delas?

2- Qual a intenção das garotas ao expor os colegas?

3- Qual meio de comunicação utilizado para propagar a brincadeira de mau gosto? Na sua opinião por que as garotas escolheram esse meio?

4- Qual a reação dos garotos no dia seguinte ao chegarem na escola? Como você acha que eles se sentiram?

5- Qual atitude dos garotos após se depararem com as fotos alteradas deles na escola?

6- Após revelarem ao diretor quem foram as autoras da brincadeira de mau gosto o que aconteceu com as meninas?

7- Se fosse você o aluno prejudicado pelas garotas como você se sentiria? O que você faria?

8- Qual a moral dessa tirinha?

9- A situação apresentada na tirinha denomina-se cyberbullying e é muito comum no dia a dia. Cyberbullying é um tipo de violência praticada contra alguém através da internet ou de outras tecnologias relacionadas. Praticar cyberbullying significa usar o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa (colega de escola, professores, ou mesmo desconhecidos), difamando, insultando ou atacando covardemente. Você conhece casos de cyberbulling? Comente.

As questões abordam todos acontecimentos da tirinha para que o aluno compreenda todo enredo claramente. A pergunta 3 é fundamental para que seja introduzido posteriormente o conceito de cyberbullying que é justamente o bullying cometido através da internet. As perguntas também sempre remetem aos alunos refletirem por que expor o colega, como o colega exposto se sente na situação, se o aluno concorda com tais atos. Por fim após a completa compreensão do texto a questão 9 traz o conceito de cyberbullying, e pretende que o aluno traga situações dentro do tema que sejam do conhecimento dele para serem debatidas.

2° Aula:

A 2ª aula consistirá no debate acerca das questões sobre a tirinha. O professor irá dispor à turma em um círculo e provocá-los sobre o tema cyberbullying. Assegurar que todos compreenderam corretamente a tirinha. Que as duas garotas insultaram os meninos através da internet porque pensavam que assim não seriam descobertas, e ainda seria um meio de alto alcance pois a internet não possui fronteiras. Ao fim da tirinha as garotas estão apresentando sobre uso responsável da internet, mostrando arrependimento. O professor deve se r enfático na 9 questão, ele deve mostrar aos alunos fatos reais da prática do cyberbullying, assim como pedir que eles também falem se já viram situações como essa. Ao fim da aula os alunos devem estar conscientizados da gravidade do cyberbullying, que não se deve cometê-lo, deve-se ao contrário combatê-lo.

GRAMÁTICA

“[…] poder-se-ia fazer uma proposta elementar do ensino de gramática na escola. Tal proposta consistiria em trabalhar na escola com três gramáticas, privilegiando a gramática internalizada, em seguida, a descritiva e, por último, a normativa”. (POSSENTI, 1996).

3° Aula:

Essa aula trabalhará a gramática instigando os alunos a reconhecerem na tirinha a presença do verbo, bem como, formularem a definição do mesmo, de maneira que eles possam saber sua funcionalidade dentro da frase. Logo após a leitura do conceito sobre verbo e da tirinha que traz como tema o cyberbullying, o professor deverá propor uma atividade acerca do conteúdo verbo, pois não basta apenas defini-lo, mas compreender como ele atua dentro da frase intermediando os outros elementos. A partir do gênero tirinha, os alunos desenvolverão atividades através de questões subjetivas e inferenciais.

Praticando a gramática:

Definição de verbo:

“Verbo é um elemento dentro de uma frase que situa quem fala ou escreve nos eventos de tempo no momento em que o discurso está sendo produzido. Estes podem exprimir ações; permitir manifestações de sentimentos; sensações; estados e fenômenos naturais, como também desenrolar os eventos para os quais podemos identificar seu início e fim.”

Disponível em:

<https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/verbo—definicao-o-que-e-e-para-que-serve.htm> Acesso em: 02 mar. 2018.

Observe a tirinha e responda:

1- Com base no que foi exposto sobre o verbo, defina-o com suas palavras.

(Pretende-se trabalhar a gramática internalizada, a partir de uma questão inferencial)

2- Identifique os verbos na tirinha, tem alguma forma verbal que você enquanto leitor não utilize ou não conheça?

(Espera-se trabalhar a gramática descritiva, partindo de uma questão inferencial)

3- Observe os verbos e classifique-os como eles se apresentam nas frases em:

Verbo Tempo Modo
Vou
Dar
Espera
Ensino
Enviar
Deixou

(Deseja-se que os alunos utilizem a gramática descritiva para responder essa questão que não limita-se somente a uma cópia)

4- Quando um dos garotos fala na tirinha: “Vou dar-te esse livro na cabeça”, o que ele quis dizer com a expressão “dar-te”, esse elemento poderia ser substituído por outro verbo sem alterar o sentido original do texto?

(Espera-se que o aluno utilize sua gramática Internalizada para responder essa questão inferencial e metalinguística)

5- Crie um novo diálogo entre os personagens, utilizando outros verbos sem modificar o sentido da historinha, ou seja, sem alterar o tema que retrata a prática do cyberbullying.

(Espera-se que o aluno utilize sua gramática Internalizada para responder essa questão inferencial e metalinguística)

 4° Aula

A quarta aula fará parte da correção da atividade em sala entre professor e aluno, depois da correção o professor deverá promover uma discussão sobre as respostas dadas pelos discentes, a fim de verificar se realmente o objetivo da proposta de atividade foi atendido. Destacará as melhores tirinhas produzidas pelos alunos e falará um pouco sobre o cyberbullying contido nas tirinhas e suas consequências.

 5° Aula:

PRODUÇÃO TEXTUAL

“A contribuição essencial das inferências na compreensão de textos é funcionarem como provedoras de contexto integrador para informações e estabelecimento de continuidade do próprio texto, dando-lhe coerência”. (MARCUSCHI, 2008, p. 240).

A quinta aula adentrará o tema “sexting”, um tipo de cyberbullying que vem crescendo de forma alarmante entre os jovens nos últimos anos devido a popularização da internet e suas redes sociais. O sexting tem causado consequências muitas vezes irreversíveis na vida de suas vítimas, incluindo até o suicídio em casos mais drásticos. Para tratarmos sobre esse assunto introduziremos uma tirinha que fará com que cada aluno através do seu conhecimento de mundo consiga inferir, ainda que não conheça o termo, do que se trata o assunto:

Após a tirinha é dada a definição do termo sexting:

“O nome “sexting” é baseado em uma junção de palavras, oriundas dos radicais “Sex” (sexo) e “Ting” (sufixo de texting), exatamente por essa origem histórica do “sexo por mensagens de texto”. Apesar de atualmente os conteúdos terem se tornado menos textuais, o nome manteve-se. Hoje, admite-se como sexting o envio de conteúdo erótico pessoal por qualquer meio eletrônico, incluindo mensageiros instantâneos e e-mails.”

Disponível em:                                                                                                                                                       < https://www.tecmundo.com.br/celular/3070-voce-sabe-o-que-e-sexting-.htm >             Acesso em 02 de março de 2018.

Em seguida a recente notícia “Sexting: envio de mensagens com conteúdo sexual cresce entre adolescentes” do site G1 é apresentada para contextualizar o comprovar o que será debatido posteriormente.

Disponível em:                                                 <https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/sexting-envio-de-mensagens-com-conteudo-sexual-cresce-entre-os-adolescentes.ghtml > Acesso em 02 de março de 2018.

Após a explanação e informação dada, o docente deverá estimular um pequeno debate entre os alunos inserindo perguntas do tipo: Vocês conheciam o sexting? O que acharam da tirinha? Conhecem algum caso parecido? Se sim, como a vítima ficou após ter um sexting vazado? 

6° Aula:

A sexta aula procurará aguçar o senso crítico do discente através da tirinha apresentada instigando a produção escrita por meio de uma dissertação.

1- Após todo conhecimento adquirido até o momento acerca do sexting, observe a tirinha anterior e disserte sobre esse assunto. Para tal, observe todos os perigos e consequências que essa prática aparentemente inofensiva, pode causar na vida das pessoas, tente observar se há um gênero específico (masculino ou feminino) que mais sofra com essa situação, caso acredite que sim, discorra ao longo da sua dissertação, apontando o porquê de você achar isso, caso considere necessário pesquise na internet por meio do celular um pouco mais sobre o conteúdo abordado. Ao final da aula entreguem suas produções ao professor(a) para que ele(a) corrija-as e traga-as na próxima aula.

7° Aula:

Nesta aula o docente deverá entregar as dissertações devidamente corrigidas, a fim de promover a padronização que rege a escrita no ambiente escolar. Os alunos irão reescrever o seu texto de acordo com as normas gramaticais. Caso os alunos tenham dúvidas o docente irá ajudá-los, explicando o que for necessário. Essa atividade auxiliará os alunos a familiarizarem-se com o universo escrito, fazendo-os observar onde devem melhorar nesse contexto.

8° Aula:

Após abordado, debatido, produzido e revisado o texto, chegou a hora do aluno apresentar sua dissertação aos demais colegas de classe. O docente deverá solicitar de forma aleatória que cada aluno levante-se e leia a sua dissertação para a classe, essa atividade o ajudará a estimular a oralidade e melhorar a comunicação ao precisar apresentar-se em público, já o adaptando para situações futuras. Lidas as dissertações em que o ponto de vista de cada aluno foi colocado e provavelmente defendido, o docente deverá explanar de maneira sucinta sobre a Lei Nº 13.185/2015 que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying e Cyberbullying) em todo o território nacional para que eles saibam que cyberbullying é uma prática ilegal e quem o fizer estará praticando um crime podendo ter sérios problemas com a justiça. Segue o site do Planalto com a Lei na íntegra.

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm>. Acesso em: 02 mar. 2018.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Editora Contexto, 2009.

1, G. ‘Sexting’: envio de mensagens com conteúdo sexual cresce entre os adolescentes. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/sexting-envio-de-mensagens-com-conteudo-sexual-cresce-entre-os-adolescentes.ghtml>. Acesso em: 02 mar. 2018.

SANTOMAURO, Beatriz . Cyberbullying: a violência virtual. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1530/cyberbullying-a-violencia-virtual>. Acesso em: 02 mar. 2018.

CAMPOS, Lilian. Verbo – definição: O que é e para que serve. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/verbo—definicao-o-que-e-e-para-que-serve.htm>. Acesso em: 02 mar. 2018.

PRESIDÊNCIA da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos: LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm>. Acesso em: 02 mar. 2018.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual: Análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

POSSENTI, Sírio. Por que (Não) ensinar gramática na escola. 6. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2000. 95 p.

 

Sequência didática Tema: Desenvolvendo a alteridade em alunos de 7° ano

Autores:

Gilberlan Rezende Santos

Gilvaneide Cardoso dos Santos

Janicleide Mendonça do Espírito Santos

Márcia Dantas Oliveira

Wilma Santos de Siqueira

Orientadora: Márcia Regina Curado Pereira Mariano


Público-alvo: 7° ano

Número de aulas: 4 aulas de 50 minutos

  • Introdução

A sequência didática (SD) consiste em um meio para desenvolver um tema/assunto para um determinado público escolar. Ela em si busca reformular e ampliar os conhecimentos do professor para com o aluno, na construção do aprendizado.

Para desenvolver essa SD, utilizaremos como base teórica o livro de Cosson (2016) “Letramento literário: teoria e prática”, entretanto, sua teoria foi adaptada para ser utilizada em Língua Portuguesa. Segundo Cosson (2016):

Essas sequências procuram sistematizar a abordagem do material literário em sala de aula integrando, fundamentalmente, três perspectivas metodológicas. A primeira dessas perspectivas é a técnica bem conhecida como oficina (…). A segunda perspectiva é a técnica do andaime. Trata-se de dividir com o aluno e, em alguns casos, transferir para ele a edificações do conhecimento. (…) A terceira perspectiva é a do portfólio. (…) o uso do portfólio oferece ao aluno e professor a possibilidade de registrar as diversas atividades realizadas em um curso (…) (COSSON, 2016, p.48)

Desse modo, aluno e professor dividirão conhecimento e, posteriormente, irão expor para outras pessoas. Continuando a abordagem de Cosson (2016), a sequência didática seria dividida em quatro passos: motivação, introdução, leitura e interpretação.

No caso desta sequência, a divisão será diferente, em que será acrescentada a compreensão e a produção textual. A motivação consiste em levar algo que possa despertar o entusiasmo do aluno para as etapas posteriores, “a motivação exerce uma influência sobre as perspectivas do leitor” (COSSON, 2016, p.56). A introdução seria a “apresentação do autor e da obra.” (COSSON, 2016, p.57), nessa etapa o professor expõe nessa sequência o significado do tema, algumas definições e características do mesmo.

Na terceira etapa, faremos a junção de leitura, interpretação e compreensão, pois nessa etapa, os professores apresentam a leitura (charges, tirinhas) que será interpretada e compreendida pelos alunos, para que consigam desempenhar a etapa seguinte que é a produção textual. Na última fase, os alunos produzirão textos, que para essa sequência é um texto de linguagem mista, que poderá mesclar a linguagem verbal e a não-verbal em sua produção.

Para a produção dessa sequência, utilizaremos como tema Alteridade, este conhecimento será desencadeado por meio de charges e tirinhas em atividades de estudo da língua (gramaticais), compreensão e, por fim, produção textual. Como trata-se de uma sequência de Língua Portuguesa, para as atividades gramaticais utilizaremos tirinhas, para desenvolver o estudo que privilegiem os tipos de gramáticas: normativa, descritiva ou internalizada do aluno.

Para o segundo momento, a partir do mesmo suporte textual (charge ou tirinhas) desenvolver a leitura, interpretação e compreensão do mesmo. Para Marcuschi (2008),

Compreender exige habilidade, interação e trabalho. Na realidade, sempre em que ouvimos alguém ou lemos um texto, entendemos algo, mas nem sempre essa compreensão é bem-sucedida. Compreender não é uma ação apenas linguística ou cognitiva. É muito mais uma forma de inserção no mundo e no modo de agir sobre o mundo na relação com o outro dentro de uma cultura e uma sociedade. (MARCUSCHI, 2008, p.230)

Para finalizar a SD, trabalharemos a produção textual. Esta está diretamente ligada à coesão e a coerência textual e “os problemas de organização linguísticas e informacional” (Marcuschi, 2008, p.52-53). Segundo o próprio Marcuschi (2008), com a produção textual, em diferentes gêneros, fará que os alunos desenvolvam sua escrita, “é uma forma de chamar a atenção do aluno para a real função da língua na vida diária e nos seus modos de agir e interagir.” (MARCUSCHI, 2008, p.56).

Como foi dito acima, essa SD tem como tema Alteridade. Mas o que esse termo significa? Esse tema é adequado para a série e condizente para a idade? Quais motivos levaram a estudar e desenvolver esse estudo?

Segundo o dicionário online, alteridade significa Caráter ou estado do que é diferente; que é outro; que se opõe à identidade. Circunstância, condição ou característica que se desenvolve por relações de diferença, de contraste.” (DICIO ONLINE). Partindo desse significado, alteridade seria um meio para conviver com as diferenças, sendo este estudo de fundamental importância para desenvolver o aprendizado e o juízo de valor de todo indivíduo.

Vivemos em uma sociedade permeada pela diferença, seja de fala, cor, cultura, crença, entre outros, e precisamos saber como lidar com essa singularidade, para assim, não desencadear o preconceito e outras formas de violência. O primeiro local de aprendizado é o familiar, os valores de cada indivíduo. O segundo, a escola vai desenvolver outros conhecimentos, sendo a relação com o próximo a de maior importância, o respeito é fundamental, por isso a escolha desse tema.

Todo e qualquer indivíduo que vive em sociedade merece conhecer as diferenças que existem nela, desse modo, mostrar o significado de alteridade é primordial para qualquer série/ano escolar. O 7° ano, com alunos entre 11 e 13 anos, seria nessa fase que começam a formar os valores das crianças, e também os preconceitos, recriminações e até mesmo o bulling. Ensinar a respeitar reprimir atos de violência e conviver no meio escolar/social é papel da escola, em parceria com os pais.

 

2- Objetivo Geral

– Explicar o tema alteridade;

– Associar gramática, compreensão e produção de texto;

– Explicar o conteúdo Gramatical (normativa, descritiva ou internalizada), interpretar as tirinhas e charges e ensinar como produzir uma tirinha ou charge com o mesmo tema;

– Instigar o pensamento crítico dos alunos.

3- Motivação

Aula 1:

Para a primeira aula vamos desenvolver os conhecimentos e os pensamentos críticos dos alunos. Será utilizado um texto motivador, não usaríamos os gêneros propostos nesse primeiro momento. Nessa aula, o professor levaria o pequeno vídeo “O que é se colocar no lugar do outro” falando sobre o tema, logo após começaria um pequeno debate sobre o que os alunos entenderam sobre o vídeo.

Ao final, o professor entregará um pequeno texto “Ubuntu”, que deve ser lido em casa e debatido em sala na próxima aula.

Materiais:

Datashow, computador, caixas-de-som (para o vídeo);

– Papel (texto impresso)

Objetivos:

– Mostrar as diferenças existentes no mundo;

– Desenvolver a criticidade.

Vídeo do curta disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=CkSQ7Gtizjg>

Link do texto “Ubuntu”: <http://ethosproject.blogspot.com.br/search?q=ubuntu Obs.: Ver anexo 1

4- Introdução do tema:

Aula 2: Explicar o tema associando à gramática

Nessa aula, o professor retomará ao texto da aula anterior, verificando os possíveis conceitos encontrados pelos alunos. A partir disso, o mestre abordará o termo alteridade, explicando seu significado, utilizando exemplos anteriores e possíveis conhecimentos internalizados dos alunos (Gramática Internalizada).

Terminando a abordagem sobre o tema, o professor mostrará uma charge ou tirinha, que fale sobre o tema, explicando um conteúdo gramatical (verbo, pronome, sinônimo…). Nessa sequência, falaremos sobre o pronome e possíveis exercícios.

Materiais:

– Quadro, pincel ou giz, papel (com o exercício)

Objetivos:

Conceituar alteridade;

– Utilizar a Gramática Internalizada (GI);

– Utilizar a Gramática Descritiva (GD);

– Conscientizar os alunos.

Obs.: O professor ao explicar o conceito de alteridade, poderá abordar os sinônimos do termo, para assim, aproximar o aluno do tema. A palavra alteridade em si poderá amedrontar o aluno, se este não estiver familiarizado com o verbete. Possíveis sinônimos:  distinção, assimetria, disparidade, desproporção, diversidade, alteração, separação, mudança, modificação, diferença, originalidade, particularidade, característica, singularidade, atributo, modalidade, peculiaridade.

Obs.: Ver anexo 2

5- Interpretação e compreensão textual

Aula 3: Como fazer uma boa interpretação ou compreensão de um texto

Para essa aula, pensamos em desenvolver a compreensão dos alunos sobre o tema. A partir do gênero proposto, o professor levará charges para a sala de aula, os alunos lerão e tentarão interpretar a mesma. Após esse primeiro momento, as crianças responderão um pequeno questionário de compreensão textual. Citando Marcuschi (2008), existem boas e más compreensões de um mesmo texto. “Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.” (MARCUSCHI, 2008, p.233)

Materiais:

Quadro, pincel ou giz, papel (para a charge e o questionário)

Objetivos:

– Desenvolver a leitura de charges;

– Perceber as possíveis dificuldades em interpretações;

– Desenvolver o pensamento crítico dos alunos, na produção de sentidos.

Obs.: ver anexo 3

6- Produção textual

Aula 4: Nesta quarta aula, trabalharemos com a produção textual por meio de charges que tratem do tema alteridade. Com todo o conhecimento que o aluno adquiriu nas aulas anteriores em relação às noções e conceitos de alteridade, pretende-se que ele crie diálogos, ou textos, por meio das imagens e expressões que interpretará de cada charge que o professor levará para sala de aula. Vale ressaltar, que para não interferir na criatividade do aluno e na posterior produção textual que o mesmo desempenhará as charges não terão fala, apenas balõezinhos em branco para que o aluno possa criar sua própria interpretação e, portanto seu próprio texto.

 

Materiais: Papel A4 com as 4 charges já impressas.

Objetivos: Estimular à interpretação e consequentemente a produção textual por meio das imagens nas tirinhas.

Obs.: Ver anexo 4

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências

COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2016. 2. ed., 6° reimpressão.

DICIO ONLINE. Alteridade. Disponível em <https://www.dicio.com.br/alteridade/> acesso em: 03/03/2018.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (org.) Introdução à linguística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2006. v.2; 5. Ed.

SINÔNIMOS. Alteridade. Disponível em: < https://www.sinonimos.com.br/alteridade/>. Acesso: 04/03/2018

Sequência Didática – Figuras de Linguagem, Polissemia e Homonímia

Autoras:

Cláudia de Jesus Andrade

Dayany Sabrine A. Vasconcelos

Paula Pereira

Shirlene Andrade de Jesus

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 

INTRODUÇÃO

Com base no modelo de sequência didática apresentado por (COSSON, 2011), Letramento literário: teoria e prática, apresentaremos uma versão adaptada da proposta utilizada pelo autor para produzirmos atividades gramaticais, de compressão e produção textual, com base em tirinhas e charges que apresentam figuras de linguagem, polissemia e homonímia. A temática central foi retirada do livro de Língua Portuguesa Singular & Plural: leitura, produção e estudos de linguagem, na parte “Caderno de Estudos de Língua e Linguagem”, pág. (194-223) do 7º ano do ensino fundamental, que tem como autoras Laura de Figueiredo, Marisa Balthasar e Shirley Goulart, da Editora Moderna do ano 2012. Foram utilizados os conceitos de compreensão e produção, embasados pela tipologia textual de Marcuschi em, Produção textual; análise de gêneros e compreensão, 1946, pág. (99-126 e 271-276), e Sírio Possenti, Por que (não) ensinar gramática na escola, 1996, pág. (63-72), com as definições dos tipos de gramática: normativa, descritiva e internalizada. Serão apresentados os conceitos e exemplos de charges e tirinhas e suas diferenças, de acordo com os temas trabalhados, como também atividades gramaticais, de compreensão e produção textual.

GÊNERO:

  • Tirinhas e charges.

PÚLICO-ALVO:

  • 7º ano do Ensino Fundamental.

NÚMERO DE AULAS:

  • 5 aulas de 50 min.

RECURSOS DIDÁTICOS:

  • Quadro, giz, notebook, caixas de som, data show, folhas de papel A4, caderno, lápis, borracha e caneta.

OBJETIVO GERAL:

  • Despertar nos alunos o interesse pela língua portuguesa em seus diferentes âmbitos, gramática, compreensão e produção de texto, como também o senso crítico. Motivá-los a se posicionarem diante das situações cotidianas, expressando sua opinião acerca dos assuntos de cunho social.
  1. MOTIVAÇÃO

 1ª aula: Levar para a sala de aula uma música que contenha figuras de linguagem.

Para a aula 1, o professor utilizará como motivação a música “Tempos Modernos” de Lulu Santos (anexo 1), que contém várias frases com figuras de linguagem para que os alunos percebam que ao ouvirem a música despercebidos eles não conseguirão identificar nada de diferente nas frases, porém ao analisar frase por frase é possível identificar vários tipos de figuras de linguagem em toda a canção, e que isso não ocorre apenas com essa música, mas com várias outras. Depois o professor irá iniciar um debate em sala perguntado quais figuras de linguagem eles já conhecem e para que eles acham que os autores de músicas utilizam esse recurso e explicará seus usos e finalidades.

Objetivos específicos: Identificar figuras de linguagem em coisas do dia a dia como música, aprender como são utilizadas e a sua finalidade para cada uso.

  1. INTODUÇÃO

2ª aula: Apresentação de charge e tirinha sobre o tema, abordagem de figuras de linguagem, diferença entre charge e tirinha, aplicação de exercício.

Para essa aula, o professor primeiramente irá mostrar uma tirinha (anexo 2), e uma charge (anexo 3), a tirinha se utiliza do efeito do eufemismo para a construção do sentido, já a charge utiliza a figura de linguagem metonímia mais nitidamente, parte pelo todo. Depois, o professor apresentará aos alunos as figuras de linguagem e explicará como utilizá-las e que sentido elas trazem no texto ou em frases isoladas. Em seguida, a partir daqueles exemplos eles irão responder se o que foi apresentado antes se trata de charge ou tirinha, e explicará a diferença entre os gêneros. Posteriormente, será aplicada um exercício (anexo 4) afim de observar se eles realmente entenderam o assunto aplicado até aquele momento.

Significado de charge e tirinha

De acordo com o site Um Vestibulando a charge “faz uma sátira (crítica sarcástica) de acontecimentos atuais, geralmente na esfera política, afim de demonstrar indignação e insatisfação com a situação vigente. Além disso, a charge quase sempre utilizada a caricatura para delinear o(s) personagem(s) envolvidos”, já a tirinha “é uma sequência de quadrinhos que geralmente faz uma crítica aos valores sociais, e é publicada com regularidade”.

Objetivos específicos: Identificar a(s) figura(s) de linguagem, compreender o sentido da charge, distinguir charge de tirinha, desenvolver o senso crítico dos alunos(as).

  1. INTERPRETAÇÃO

  3ª aula: Definição do conceito de polissemia e homonímia, exemplos de charges sobre o tema, aplicação de um exercício de compreensão.

Nesta aula iremos definir o conceito de polissemia e homonímia, e mostrar exemplos através de charges (anexo 5) que chamem a atenção dos alunos para o maior entendimento sobre o tema que irá ser trabalhado. Antes mesmo do professor trabalhar o tema, ele irá pedir para que os alunos escrevam em uma folha em seu caderno algumas palavras que eles acham que tenham a mesma escrita, mas que possuem mais de um significado, e palavras que podem ter seu sentido alterado em situações diferentes. Ao concluírem o que foi pedido pelo professor, será iniciado um debate em sala sobre o que foi pedido aos alunos para certificar se os alunos entenderam o que foi pedido pelo professor. Finalizando, o professor entregará aos alunos um exercício de compreensão (anexo 6) a partir de tirinhas para eles começarem em aula e terminarem em casa.

Definição de polissemia

De acordo com o site Meus Dicionários “polissemia é um termo cujo significado envolve uma mesma palavra que possui diversos significados diante a vários contextos em que pode ser inserido”.

Link do site: https://www.meusdicionarios.com.br/polissemia

Definição de homonímia

Segundo o site Norma Culta homonímia “são palavras que são pronunciadas da mesma forma, mas têm significados diferentes.”

Link do site: https://www.normaculta.com.br/palavras-homonimas/

Objetivos específicos: Desenvolver com os alunos a parte de compreensão textual, através do gênero charge e tirinha, desenvolvendo o senso crítico dos alunos.

  1. CONCLUSÃO

4ª aula: Início da finalização da sequência didática.

Para finalizar a abordagem do tema trabalhado em sala, o professor precisará de duas aulas. Na primeira, ele dará sequência ao assunto trabalhando com uma charge que traz uma figura de linguagem, a ironia. Antes do professor mostrar e explicar a charge ele irá conceituar o termo ironia apresentando sua definição. Após o professor explanar o significado do termo ironia e citar exemplos, ele deverá mostrar uma charge (anexo 7), a qual tem um cunho político. Depois da exibição da charge para toda a turma, o professor deverá instigar os alunos a fazerem um pequeno debate sobre o assunto da charge, mediante os seguintes aspectos:

  • Do que se trata a charge?
  • Qual a ironia retratada?
  • O que vocês acham dos políticos e da política brasileira?
  • Por que o garoto se referiu ao outro garoto como “político”?
  • Qual a situação de nós brasileiros perante isso?

Significado de ironia

De acordo com o site Significados “Ironia é a utilização de palavras que manifestam o sentido oposto do seu significado literal”.

Link do site: https://www.significados.com.br/ironia/

Objetivos específicos: Capacitar os alunos a produzirem textos, a partir dos gêneros charges ou tirinhas, dando suporte a esses alunos a produzirem seu texto por meio das explanações e debates realizados em sala.

5ª aula: Continuação da aula anterior e finalização da sequência didática com uma produção textual.

Nesta última aula e final da sequência didática, o professor irá retomar a aula passada sobre a discussão da charge que fala sobre político. Após toda discussão acerca do assunto, chegou a hora da produção textual. Mediante o que foi trabalhado em sala, o professor deverá propor aos alunos a produção de um texto, a partir da charge trabalhada e de toda discussão tida em sala de aula acerca do tema, obedecendo aos critérios de produção estabelecidos por Marcuschi (1946), acerca da coesão, coerência, entre outros.

 Referências

Conceito de polissemia. Disponível em: https://www.meusdicionarios.com.br/polissemia.  Acesso em: 06/03/2018.

Conceito de homonímia. Disponível em: https://www.normaculta.com.br/palavras-homonimas/ Acesso em: 06/03/2018.

Definição de charge e tirinha. Disponível em: https://umvestibulando.wordpress.com/2013/01/06/a-diferenca-entre-charge-cartum-tirinha-e-caricatura. Acesso em: 05/03/2018.

Definição de ironia. Disponível em: https://www.significados.com.br/ironia/. Acesso em: 05/03/2018.

FIGUEIREDO, Laura de. Singular & plural: leitura, produção e estudos de linguagem/ Laura de Figueiredo, Marisa Balthasar, Shirley Goulart. -1. ed. – São Paulo: Moderna, 2012, pág. (194-223)

Letra da música “Tempos Modernos”. Disponível em:  https://www.vagalume.com.br/lulu-santos/tempos-modernos.html. Acesso em: 06/03/2018.

MARCUSCHI, Luiz Antônio, 1946. Produção textual; análise de gêneros e compreensão/ Luiz Antônio Marcuschi, – São Paulo: Parábola Editorial, 2008, pág. (99-126 e 271-276)

POSSENTI, Sírio, Por que (não) ensinar gramática na escola/ Sírio Possenti-Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1996, pág. (63-72)

Anexos

Anexo 1: Letra da música “tempos modernos” de Lulu Santos.

Link da letra: https://www.vagalume.com.br/lulu-santos/tempos-modernos.html

TEMPOS MODERNOS

Lulu Santos

Eu vejo a vida melhor no futuro

Eu vejo isso por cima de um muro de hipocrisia (Metáfora)

Que insiste em nos rodear

Eu vejo a vida mais clara e farta

Repleta de toda satisfação (Hipérbole)

Que se tem direito

Do firmamento ao chão

Eu quero crer no amor numa boa

Que isto valha pra qualquer pessoa

Que realizar a força que tem uma paixão

Eu vejo um novo começo de era

De gente fina, elegante e sincera

Com habilidade

Pra dizer mais sim do que não, não não

Hoje o tempo voa, amor (Personificação / Hipérbole)

Escorre pelas mãos (Metáfora)

Mesmo sem se sentir

Não há tempo que volte, amor

Vamos viver tudo o que há pra viver (Aliteração / Pleonasmo / Hipérbole)

Vamos nos permitir

Anexo 2: Tirinha (Eufemismo).

01

 https://esquadraodoconhecimento.wordpress.com/linguagens-codigos/figura-de- linguagem

Anexo 3: Charge (Metonímia).

 02

http://professoralexandrebastos.blogspot.com.br/2013/11/figuras-de-linguagem.htm

Anexo 4: Exercício.

Exercício – Gramatical

  • De acordo com a leitura e interpretação das tirinhas e seus conhecimentos sobre figuras de linguagem, responda:
  1. Identifique quais tipos de figura de linguagem estão mais presentes em cada tirinha. Você consegue identificar alguma outra figura?
  2. Explique porque o autor da charge utilizou essa figura de linguagem para construir o humor da tirinha?
  3. Na primeira charge, o que as palavras em destaque do primeiro quadrinho tem de semelhança com as dos outros três quadrinhos? Se necessário, pesquise no dicionário o significado delas e seus sinônimos.
  4. Que outras palavras poderiam substituir as de destaque no primeiro quadrinho? Manteria o mesmo sentido do texto?

Anexo 5: Exemplos de charges com homonímia e polissemia.

Charge (Homonímia)

03

https://www.google.com.br/search?q=charge+sobre+polissemia&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjM3dAqM7ZAhXJs1kKHSr6A1IQsAQIJw&biw=1366&bih=662#imgrc=-nZ5JxDoBuSUXM

Charge (Polissemia)

04

https://descomplica.com.br/blog/portugues/lista-ambiguidade-polissemia/

Anexo 6: Exercício de compreensão.

Exercício de compressão

 Com base na tirinha responda as seguintes alternativas:

  • 05

https://www.google.com.br/search?tbm=isch&q=tirinha+sobre+polissemia&backchip=online_chips:polissemia+tipos&chips=q:tirinha+sobre+polissemia&sa=X&ved=0ahUKEwjhx5jm7NXZAhUDyFkKHVrDXAQ3VYIJSgA&biw=1366&bih=662&dpr=1#imgrc=q4Dstk8cxsbP7M 

  1. De acordo com o que aprendemos durante a aula, essa tirinha trata-se de um exemplo de homonímia ou polissemia?
  2. Em qual palavra podemos perceber? Explique.
  3. Em que consiste o humor da tirinha?
  4. Elaborem uma charge ou tirinha com tema livre, contendo palavras homônimas e polissêmicas

 Anexo 7: Exemplo de charge (Ironia).

06

https://www.lendo.org/termos-literarios-vestibular-enem/