Artigo científico: comicidade

A COMICIDADE PRESENTE NOS PERSONAGENS PÍCAROS E MALANDROS

 

Eliliane Santos Ferreira

Graduanda em Letras da Universidade Federal de Sergipe

Bolsista no Programa de Iniciação Cientifica (COPES/UFS)

elilianefer@hotmail.com

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Jacqueline Ramos (DLI/UFS)

 

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Artigo – Argumentação e Retórica

A CONSTRUÇÃO DO ETHOS HEROICO EM “LAMPIÃO E VOLTA SECA EM ITABAIANA’’ 

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Resumo 

O presente artigo visa à análise da narrativa cordelista Lampião e Volta Seca em Itabaiana, de autoria de Robério Santos, em que serão observados os recursos retórico-argumentativos referentes aos lugares de pessoa e de essência, utilizados pelo orador na construção do ethos heroico para o cangaceiro Volta Seca. Para tanto, discorreremos acerca do conceito de ethos, por meio da retórica e de estudos recentes que adaptam essa noção. Na análise, privilegiaremos os estudos de argumentação perelmanianos, que têm base aristotélica. Além disso, firmaremos a construção da imagem deste herói evidenciando sua aproximação com o herói épico, visto que ambos se constroem pela mescla do plano mítico e do plano histórico. Para esta aproximação, tomaremos como referência Silva e Ramalho (2007). Ainda desenvolveremos, a partir dos estudos de Santos (2014), um breve comentário sobre o cangaço e sua história, mais especificamente, na cidade de Itabaiana, no estado de Sergipe. 

Palavras-chave: Retórica. Ethos. Herói.


  1. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/2016 junto ao projeto “Questões de gênero e identidade no cordel brasileiro’’, coordenado pela Profa. Dra. Márcia Regina Curado Pereira Mariano do DLI – UFS.
  2. Professora adjunta do Departamento de Letras de Itabaiana, da Universidade Federal de Sergipe.

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Artigo – Marcas de regionalismo na língua

PALATALIZAÇÃO NA ESCRITA: MARCA DE REGIONALISMO NÃO PADRÃO 

Autores:

Mariléia Silva dos Reis;

José Humberto dos Santos Santana;

Evando Marcos dos Santos.

RESUMO

Este estudo investiga, com base na Fonologia de Uso, proposta por Bybee (2003), e em seu modelo representacional, a Teoria de Exemplares (PIERREHUMBERT, 2001), o modo como vem se manifestando o processo de palatalização na produção escrita de crianças que cursam os anos finais da primeira etapa do Ensino Fundamental (fase de aprendizagem final da leitura). Além disso, descreve, com base na Teoria da Variação e Mudança Linguística (LABOV, 2008 [1972]; WEINREICH et al., 2006 [1968]), os fatores linguísticos – classes de palavras, tonicidade da sílaba, contextos fonológicos anterior e posterior – e extralinguísticos – faixa etária, escolaridade e sexo – condicionantes da representação do referido processo. Trata-se da escrita de palavras com representação muito próxima das falas destas crianças, como em “oto” ou “otxo” (para [‘o.tʃɪ̯ʊ]); “pixta” ou “pita” (para [‘piʃ.tә]); “biscoto” ou “biscotxo” (para [bis.’ko.tʃɪ̯ʊ]), dentre outras palavras. A palatalização, na perspectiva articulatória, consiste no levantamento da língua em direção à parte posterior do palato duro (SILVA, 2003). Esta descrição procura auxiliar o professor na mediação do processo de automonitoração do aluno, no que diz respeito à frequência de uso da representação da palatalização das consoantes coronais /t/ e /d/ antecedidas de glide /y/, e da sibilante /S/ em coda silábica medial em suas produções textuais escritas, indicando-lhe os contextos fonológicos mais favoráveis à escrita palatalizada, que constitui uma marca de regionalismo não padrão muito estigmatizada no contexto da sala de aula. Tendo em vista a recorrência da palatalização de [t ~ tʃ, d ~ dʒ] e [s ~ ʃ] na fala de crianças itabaianenses (SANTOS, 2014), nesse estudo, adotamos, como corpus de análise, produções escritas (preenchimento de lacunas) obtidas de alunos do terceiro ao quinto ano do ensino fundamental que residem e estudam na zona rural do município de Itabaiana (SE). Controlamos as variantes: representação (presença/ausência de grafemas que marcam, na escrita, a palatalização de /t/, /d/ e /S/ em contextos de motivação linguística) /cancelamento (inserção do grafema “i” antes de /t/ e /d/, e de “s” antes de /t/). Os dados foram submetidos à análise estatística do programa GoldVarb X (SANKOFF et al., 2005), a fim de se constatar a frequência relativa e o efeito dos grupos de fatores independentes sobre as referidas variantes. Os resultados evidenciam que o processo de escolarização refreia a representação da palatalização das consoantes em estudo nas produções escritas das crianças: quanto maior o grau de escolaridade do sujeito, menor uso da escrita palatalizada ele o faz. Esta evidência justifica-se pela maturidade cognitiva do educando frente às arbitrariedades do código escrito formal da língua.

Palavras-chave: Palatalização na escrita; Frequência de uso; Variação linguística; Ensino de língua.

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Artigo – Processos Fonológicos

ANÁLISE DOS PROCESSOS FONOLÓGICOS  EM TEXTOS DE ALUNOS DO 6º ANO

 Autoras:

Ana Rosa da Rocha;

Érica Gislene Paula Santana Revoredo Nascimento Torres.

RESUMO

O presente artigo tem como objeto de estudo a produção textual de alunos do 6º ano de um colégio da rede pública do município de Ribeirópolis/SE. O seguinte diagnóstico, portanto, incide em observar os aspectos fonológicos que se fazem presentes na escrita de tais alunos, com o intuito de reconduzir o ensino da língua materna, de forma a não considerar essas ocorrências como meros “erros” de ortografia. O trabalho justifica-se dessa forma, pela necessidade de nos deixar aptos a apresentar para nossos alunos, enquanto professores de língua portuguesa, elucidações acerca desses casos que ultrapassem as regras gramaticais, habitualmente conduzidas, e realizar, portanto, uma prática mais competente no que diz respeito à questão de minimizar tais episódios de desvios na escrita. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo e quantitativo, visto que foi desenvolvida através do estudo de caso e, posteriormente por análise de percentuais. Para tanto, este trabalho teve como embasamento teórico as ideias de diversos estudiosos, dentre eles, Bagno (2007), Bortoni-Ricardo(2004), Dermeval (2009), Seara (2011) e Silva (2001).

Palavras-chave: aspectos fonológicos, escrita, ensino, prática competente.

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